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Além de “Barbie”: filme emula perseverança feminina na indústria do cinema

Presença feminina aumentou apenas 3% nos últimos 25 anos de cinema, aponta pesquisa

Redação Culturize-se

Trabalhar com cinema é mais do que simplesmente contar histórias; é também ter o poder de impactar pessoas. No entanto, por muito tempo, essa área de trabalho parecia ser apenas um sonho distante para muitas mulheres. Apesar de uma melhora gradual, as mulheres ainda são uma minoria na indústria cinematográfica.

Presença feminina no cinema
Foto: Unplash

De acordo com o relatório “The Celluloid Ceiling: Employment of Behind-the-Scenes Women on Top Grossing U.S. Films in 2022”, no ano passado, as mulheres representavam apenas 22% das diretoras, roteiristas, produtoras, editoras e cinegrafistas trabalhando nos 250 principais filmes. Embora a presença feminina na indústria tenha crescido 3% desde 1998 até hoje, esse avanço ainda é modesto.

Dentro desse cenário de pouca representatividade, o filme “Barbie”, inspirado na famosa boneca da Mattel e lançado em 20 de julho, vem destacar a força e a capacidade das mulheres nessa área. Com a direção de Greta Gerwig e a produção e atuação de Margot Robbie, duas figuras femininas de renome internacional, o longa-metragem se tornou um marco para produções dirigidas por mulheres e deve alcançar U$ 1 bilhão nas bilheterias no próximo fim de semana.

Juliana Frigerio, Diretora Acadêmica da WorldEd School, uma rede global de ensino americana, vê esse filme como uma oportunidade inspiradora para que mais mulheres ingressem no cenário cinematográfico. Ela acredita que cada vez mais mulheres estão entrando no mercado de trabalho, independentemente da área, e isso se deve, em grande parte, ao aumento da qualificação e aprofundamento nos estudos, que antes eram vistos como um tabu.

Frigerio também destaca que a constante busca por aprendizado é essencial para o sucesso profissional, independentemente do gênero. Greta Gerwig, por exemplo, não se limitou a ler livros e assistir a filmes específicos para se inspirar em “Barbie”, ela é também formada em inglês e Filosofia pela Universidade de Columbia, em Nova York, nos EUA.

Juliana Frigerio enfatiza que a busca por qualificação, aliada à determinação, tem possibilitado que mulheres se tornem donas de grandes empresas e até mesmo presidentes de países. A luta histórica das mulheres, ela insiste, combinada com suas habilidades, capacitações e força de vontade, tem gerado excelentes resultados.

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