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Arte, inovação e tecnologia em pauta no Festival Amazônia Mapping

Evento celebra 10 anos em 2023 e prepara programação plural totalmente gratuita para destacar a potência da região amazônica; confira os principais destaques

Redação Culturize-se

Completando 10 anos de existência, o Festival Amazônia Mapping é um evento pioneiro e um dos maiores do Brasil no campo da arte e tecnologia. Ele ocorrerá nos dias 5 e 6 de agosto no Museu do Estado do Pará, em Belém.

O festival de macro projeções mapeadas combina cultura e inovação, oferecendo ao público uma diversidade de conteúdos e buscando promover o desenvolvimento e a difusão de obras artísticas que unem as artes visuais, a tecnologia e sua interação com o espaço urbano, tendo a Amazônia como sua principal protagonista.

Com o objetivo de proporcionar uma nova perspectiva à paisagem urbana, levando a arte a espaços inimagináveis e dialogando com o entorno e a história da cidade, a programação inclui shows inéditos, performances artísticas e projeções mapeadas de artistas nacionais e internacionais em locais icônicos. Além disso, serão oferecidas oficinas formativas para estimular a criatividade de artistas e profissionais da área.

Festival Amazônia Mapping
Festival Amazônia Mapping | Foto: Divulgação

O Festival Amazônia Mapping visa também reconhecer a cultura da Amazônia como uma força impulsionadora de debates sobre a importância da preservação do bioma e do respeito à diversidade cultural da região. Isso ocorre em um momento oportuno, já que Belém será sede da COP-30, o mais importante evento internacional sobre o clima, em novembro de 2025.

Com curadoria de Roberta Carvalho, artista visual e diretora artística, o festival apresentará projeções de video mapping do lado externo do museu, incluindo obras de artistas como Ailton Krenak, líder indígena e ambientalista, Ge Viana do Maranhão, o duo paulista VJ Suave em colaboração com Glicéria Tupinambá, além dos paraenses Nay Jinknss, Matheus Almeida, Moara Tupinambá, Astigma VJ e Evna Moura. Também serão exibidos trabalhos selecionados por meio de um edital, com cerca de 15 produções de artistas de todo o país, com premiações em dinheiro.

Dentro do museu, haverá sets de DJs convidados e projeções de desenhos feitos ao vivo (live painting digital) por artistas visuais da cidade. Essa ação é resultado de uma oficina de Tagtool ministrada pelo artista Ygor Marotta, do duo VJ Suave.

A diversidade dos shows também será um destaque. No dia 5, o grupo UAPI – Amazônia Percussiva abrirá o palco e convidará o mestre da guitarrada Manoel Cordeiro e o artista multimídia Astigma VJ para uma apresentação única. Na mesma noite, acontecerá o show especial “Amazônia Pop – Aíla convida Felipe Cordeiro e Victor Xamã”, com visuais de Roberta Carvalho, unindo vozes do Norte em uma sonoridade pop amazônica.

No dia 6, a segunda noite do Festival, o Clube da Guitarrada receberá o grande Mestre Solano, dono da conhecida canção “Americana”, prometendo muita lambada, cumbia e sons latinos. A diretora artística destaca que o festival apresenta uma Amazônia que quebra estereótipos, sendo uma região de floresta, cidade, urbana, periférica, tecnológica e ancestral ao mesmo tempo.

Com uma trajetória de 10 anos, o Amazônia Mapping é um pioneiro entre os festivais de mapping no Brasil e movimentou o Pará, com cerca de 200 artistas participando ao longo do tempo e alcançando um público de mais de 50 mil pessoas. Em 2020, o festival realizou uma edição totalmente online e recebeu o importante prêmio de “Inovação: Música e Tecnologia” da Semana Internacional de Música de São Paulo (SIM SP), a maior feira do mercado da música da América Latina.

Além de Belém, o festival também ocorrerá em 30 de setembro em Alter do Chão, na Paróquia Nossa Senhora da Saúde.

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