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Calendário Pirelli 2025 aborda fluxo entre identidade e sexualidade

Redação Culturize-se

Calendário Pirelli

Ethan James Green recebeu a notícia transformadora de que havia sido escolhido para fotografar o calendário Pirelli em seu aniversário de 34 anos. “Foi um presente inesperado”, reflete em bate-papo com a revista Wallpaper. Para Green, essa oportunidade representa sua entrada em um clube seleto de fotógrafos lendários, como Sarah Moon, Richard Avedon e Tim Walker, todos deixaram sua marca na história do calendário.

Originalmente lançado em 1964, o calendário Pirelli evoluiu de uma exibição provocante de modelos banhadas pelo sol para um emblema de glamour e excelência artística. Conhecido por capturar a comunidade queer de Nova York em retratos marcantes em preto e branco, Green abordou esse projeto prestigiado permanecendo fiel à sua visão. Sua abordagem contemporânea à identidade, sexualidade e estilo moldou o calendário de 2025, uma fusão de suas raízes sensuais com uma perspectiva moderna.

O trabalho de Green apresenta 12 temas em dois cenários: a praia Virginia Key, em Miami, e um estúdio minimalista que ecoa a estética limpa de Avedon. O elenco estrelado inclui nomes como Hunter Schafer, Padma Lakshmi, Vincent Cassel e John Boyega, além de colaboradores da carreira inicial de Green. Os participantes exploraram suas interpretações pessoais de sensualidade, escolhendo quanto revelar em um processo colaborativo.

A estilista Tonne Goodman abraçou o pedido de Green por uma moda minimalista, utilizando acessórios que realçavam a beleza natural dos modelos. “Era algo que se tornava parte deles”, explica ela. O próprio Green aparece como o mês de novembro, posando nu — um movimento ousado que o igualou aos seus sujeitos e deu início a uma nova carreira como modelo pela agência IMG.

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