Redação Culturize-se
A cidade do Rio de Janeiro está prestes a sediar a 3ª edição da Bienal Black (3BienalBlack), evento que busca promover a arte afro-brasileira e dar visibilidade aos artistas emergentes, especialmente às mulheres. Com a abertura marcada para o dia 27 de março, às 19h, no Teatro Gonzaguinha, localizado no centro da cidade, a Bienal promete uma programação repleta de atividades que se estenderão até junho, com entrada franca para todos os interessados.
A Bienal Black se destaca por reunir mais de 270 trabalhos de 225 artistas, tanto nacionais quanto internacionais, distribuídos em seis espaços culturais da cidade, além de uma programação virtual acessível a todos por meio do site do evento. Essa iniciativa tem como objetivo principal fomentar a narrativa de decolonialidade, oferecendo espaços alternativos de acesso e oportunidade no campo artístico.
Idealizada por Patrícia Brito, uma das curadoras do evento, a 3ª Bienal Black busca ser um ambiente de troca, onde artistas e entidades artísticas independentes terão a chance de compartilhar suas obras, experiências e perspectivas decoloniais. Além disso, o evento visa estabelecer conexões com outras iniciativas artísticas e culturais que compartilhem dos mesmos ideais.
Com o tema “Fluxos (in)Fluxo: Transitoriedade, Migração e Memória”, a Bienal Black selecionou como foco central questões relacionadas à migração, desigualdades de gênero, narrativas transculturais e identidades em fluxo. Nesta terceira edição, a missão continua sendo a busca por uma narrativa inclusiva, multifacetada e que ressoe com as realidades das comunidades marginalizadas.