Espetáculo irá abordar vida, obra e influência de Tarsila do Amaral na cultura, e fica em cartaz de 25/01/2024 a 26/05/2024 em São Paulo, no Teatro Santander
Redação Culturize-se
Claudia Raia está de volta aos palcos após dois anos intensos com o nascimento de seu filho Luca. A atriz protagoniza e produz o musical “Tarsila, a Brasileira”, um dos projetos mais significativos de sua carreira, que estreia em 25 de janeiro no Teatro Santander, em São Paulo, e permanece em cartaz até 26 de maio.
O espetáculo, com texto e letras de Anna Toledo e José Possi Neto, que também assume a encenação e direção de arte, conta ainda com a direção musical de Guilherme Terra e traz Jarbas Homem de Mello interpretando Oswald de Andrade.
A história mergulha nos anos 1900, apresentando ícones como Anita Malfatti, Mário de Andrade e Menotti del Picchia, que, ao lado de Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade, formaram o quinteto de modernistas que revolucionou a arte brasileira.
A narrativa se inicia em 1922, com a chegada de Tarsila a São Paulo, proveniente da Escola de Artes de Paris, e seu encontro com os modernistas, originando o Grupo dos Cinco. O enredo explora o romance entre Tarsila e Oswald, a efervescência dos modernistas entre São Paulo e Paris, o atelier concorrido de Tarsila em Paris, frequentado por figuras como Pablo Picasso e Igor Stravinsky, e culmina no movimento Antropofágico e na criação do icônico Abaporu.
Na segunda parte da história, a trama aborda a Crise de 1929, a perda da fortuna de Tarsila, a descoberta da traição de Oswald com Pagu, a prisão suspeita durante o governo de Getúlio Vargas, e a fase de pinturas “sociais” retratando os trabalhadores brasileiros. Após inúmeras perdas e desafios, Tarsila encontra consolo na espiritualidade, especialmente na doutrina espírita de Chico Xavier.
O musical culmina em uma epifania de Tarsila, revelando sua visão e renovando sua convicção na arte como meio de transcendência e encontro com aqueles que amou. O espetáculo se entrelaça com a Retrospectiva da Semana de Arte Moderna, proporcionando uma grande consagração da cultura brasileira cem anos depois.