A intensa e multifacetada jornada do Boygenius

Redação Culturize-se

As três cantoras-compositoras do Boygenius refletem sobre seu sucesso inesperado e o impacto não intencional de sua colaboração em uma reveladora e longa entrevista à Variety. Apesar de receberem seis indicações ao Grammy por seu álbum de estreia e se tornarem, sem querer, símbolos de amizade e comunidade, o trio enfatiza que seu objetivo principal era simplesmente criar um bom disco. A banda, um dos highlights de 2023 na música, composta por Julien Baker, Phoebe Bridgers e Lucy Dacus, compartilha insights sobre sua dinâmica tanto no palco quanto fora dele.

O Boygenius ganhou reputação por suas performances ao vivo, com um ritual único durante seus shows. Após abrir com músicas energéticas, elas têm um momento de conexão durante a faixa reflexiva “True Blue”. Essa troca privada permite que elas se comuniquem entre si, reconhecendo os desafios ou emoções que podem estar enfrentando durante a apresentação. A camaradagem da banda se estende a interações lúdicas e físicas no palco, frequentemente descritas como “brincadeiras sáficas”, refletindo sua identidade queer.

Boygenius
Foto: Reprodução/Variety

A ascensão do trio à proeminência foi marcada por marcos inesperados, como ser topo de cartaz em locais icônicos como o Hollywood Bowl e o Madison Square Garden. Apesar das reservas iniciais sobre atingir tais alturas, os membros reconhecem a importância dessas conquistas e a química única que define sua colaboração. Elas discutem seu compromisso com o Boygenius como mais do que apenas um projeto paralelo, enfatizando sua importância ao lado de suas carreiras solo individuais.

O lançamento mais recente da banda, um EP de quatro músicas intitulado “The Rest”, sugere tanto finalidade quanto a possibilidade de mais música. Embora reconheçam ter músicas adicionais não lançadas, o futuro do Boygenius permanece incerto. As garotas enfatizam a importância da diversão em sua colaboração, sugerindo que continuarão enquanto for prazeroso.

Ao refletirem sobre seu impacto social, o Boygenius destaca seu envolvimento com questões políticas e sociais. Elas usaram sua plataforma para apoiar causas, como se vestir de drag para protestar contra leis anti-drag em Nashville e convidar grupos indígenas para fazer invocações antes de shows. A banda vê sua música como uma forma de comunicação, escrevendo canções umas para as outras como meio de promover a intimidade.

Enquanto navegam pela próxima temporada do Grammy, as garotas da banda expressam alegria por serem reconhecidas coletivamente, achando mais fácil celebrar as realizações umas das outras do que as próprias. O artigo da Variety termina com um senso de mistério em relação ao futuro da banda, deixando em aberto a possibilidade de projetos solo ou colaboração contínua.

Essencialmente, o Boygenius emerge como uma força colaborativa que transcende as expectativas tradicionais de um supergrupo. Sua jornada é caracterizada por uma amizade genuína, sucesso inesperado e um compromisso em usar sua plataforma para expressão significativa e engajamento social.

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