Redação Culturize-se
A ordem executiva emitida pelo presidente dos EUA, Joe Biden, nesta semana para regular o uso de inteligência artificial no país representa um marco importante na garantia de um desenvolvimento ético e responsável da IA. A ordem estabelece oito principais objetivos:
- Estabelecer novos padrões de segurança e proteção da IA: A ordem requer que as agências federais dos EUA desenvolvam padrões para a segurança e proteção da IA, incluindo salvaguardas contra discriminação e uso prejudicial.
- Proteger a privacidade: A ordem exige que as agências federais dos EUA protejam a privacidade dos dados usados para treinar e alimentar sistemas de IA.
- Promover a equidade e os direitos civis: A ordem instrui as agências federais dos EUA a promover a equidade e os direitos civis na IA, incluindo a mitigação de preconceitos nos sistemas de IA.
- Defender consumidores e estudantes: A ordem exige que as agências federais dos EUA protejam os consumidores e estudantes de possíveis danos causados pela IA, incluindo a proteção contra publicidade direcionada e manipulação de dados.
- Apoiar trabalhadores: A ordem requer que as agências federais dos EUA ofereçam apoio aos trabalhadores que possam ser afetados pela IA, incluindo assistência na transição para novas ocupações.
- Promover a inovação e concorrência: A ordem insta as agências federais dos EUA a promover a inovação e a concorrência no campo da IA, reduzindo a concentração de mercado por grandes empresas.
- Promover a liderança dos EUA em tecnologias de IA: A ordem exige que as agências federais dos EUA promovam a liderança dos Estados Unidos em tecnologias de IA, incentivando a cooperação internacional.
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A ordem executiva representa um avanço significativo na garantia de que a IA seja desenvolvida e usada de maneira ética e responsável. No entanto, ainda é cedo para determinar a eficácia da ordem. O governo dos EUA precisará colaborar com empresas de tecnologia e outras partes interessadas para implementar e fazer cumprir a ordem.