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Mostra celebra fotografias feitas por pessoas com deficiência

“Apropriação da Paisagem” destaca a fotografia como uma ferramenta de expressão, inclusão e construção de novas narrativas sobre a cidade de São Paulo, a partir do olhar de jovens, adultos e idosos com deficiência intelectual e Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Redação Culturize-se

Durante o mês que celebra tanto o Dia Internacional da Fotografia, comemorado em 19 de agosto, quanto a Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla (21 a 28 de agosto), o Instituto Jô Clemente (IJC) está inaugurando uma exposição intitulada “Apropriação da Paisagem” no Museu da Inclusão.

Essa exposição é uma expressão de celebração da criatividade e habilidades expressivas das pessoas com deficiência intelectual e Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ela destaca como a fotografia pode se tornar uma ferramenta poderosa de expressão, empoderamento e inclusão. Allan Cunha, professor de fotografia do Instituto e curador da exposição, enfatiza que tais exposições proporcionam uma plataforma crucial para que pessoas com deficiência e autismo demonstrem seu talento, ao mesmo tempo em que desafiam estereótipos e preconceitos.

O Serviço de Longevidade do IJC concentra-se em promover a reabilitação e a funcionalidade de jovens, adultos e idosos com deficiência intelectual. Com mais de 450 indivíduos sob seus cuidados, o serviço oferece atividades terapêuticas que abrangem áreas como mobilidade, sensorialidade e bem-estar psicossocial, visando proporcionar uma melhor qualidade de vida.

Em 2020, durante o contexto da pandemia de Covid-19, o IJC introduziu a oficina de fotografia como uma atividade terapêutica. Essa iniciativa revelou-se uma maneira poderosa de reinterpretar momentos e lembranças. Através da arte da fotografia, as pessoas com deficiência intelectual e TEA, juntamente com seus familiares e profissionais, descobriram uma nova forma de expressão e autoconhecimento.

A exposição, gratuita e em cartaz até 31 de outubro, não apenas permite aos visitantes apreciar o mundo por meio da perspectiva das pessoas atendidas pelo Serviço de Longevidade, mas também oferece uma oportunidade valiosa para quebrar barreiras, promover empatia e compreensão entre diferentes grupos e reforçar a importância da fotografia como meio de comunicação e expressão artística.

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