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Cinebiografia de Robbie Williams promete ser… diferente!

Reinaldo Glioche

O britpop está na ordem do dia em Hollywood. Nos últimos anos pipocaram cinebiografias de alguns expoentes da música britânica. Do Queen (“Bohemian Rhapsody”) a Amy Winehouse (“Back to Black”), passando por Elton John (“Rocketman”), Hollywood não poupou nem os Beatles, já que Sam Mendes prepara quatro filmes, um para cada beatle, sobre a banda.

No meio desse pandemônio está “Better Man – A História de Robbie Williams”, que a Diamond Films lança nos cinemas brasileiros em 6 de fevereiro. Dirigido por Michael Gracey (“O Rei do Show”), a cinebiografia do cantor britânico se notabiliza por ter um macaco “vivendo” Williams.

O macaco, claro, é fruto de performance capture – a mesma tecnologia, digamos, por trás dos macacos hiper realistas de “Planeta dos Macacos”. É o ator Jonno Davies quem vive Williams no longa, que também dá as caras vivendo a si mesmo.

A escolha de colocar um macaco vivendo o cantor foi de Cracey porque Williams já dissera reiteradamente que “se sentia como um macaco de circo, mesmo quando criança”. O cineasta achou que essa ousadia estética iria engajar mais o público no personagem e na narrativa. A ver!

O filme é narrado da perspectiva de Williams, o que também representa certa diferença em relação às cinebiografias citadas, que primavam por uma ótica mais universalista sobre seus objetos.

Leia também: Documentário investiga representação de bruxas na cultura ocidental

O preço de uma escolha

A decisão tornou o filme alvo de chacota em Hollywood e incrivelmente difícil de financiar. O cineasta admitiu em entrevista recente ao The New York Times que o projeto esteve em desenvolvimento por quase uma década em virtude das dificuldades de financiamento.

O filme estreou no Festival de Cinema de Telluride no final de agosto e recebeu uma ovação de pé. Desde então, houve uma enxurrada de críticas positivas, especialmente após a exibição no Festival Internacional de Cinema de Toronto em setembro.

Escrevendo para a Entertainment Weekly, Maureen Lee Lenker descreveu o filme como “emocionalmente belo e envolvente”, acrescentando que é “revigorantemente honesto para um filme biográfico musical que conta com o envolvimento de seu próprio protagonista.”

Nos EUA, o filme será lançado pela Paramount Pictures no Natal.

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