Redação Culturize-se
O Museu de Arte Urbana de Belém (M.A.U.B) inicia sua segunda edição em 2024 com a criação de 19 painéis inéditos no Complexo Ver-o-Rio. O projeto, que começou em 18 de outubro, transformará uma área de 6 mil m² em um dos maiores museus a céu aberto da América Latina.
Sob a curadoria do paulista William Baglione, foram selecionados 21 artistas entre 135 inscrições, mais que o dobro do ano anterior. Os artistas abordarão temas como medicina dos povos originários, fluxo migratório, águas internas, ciclos da mulher e lendas regionais.
O maior painel, com aproximadamente 2 mil m², será assinado pelos paraenses Drika Chagas e Éder Oliveira. A iniciativa ganha ainda mais relevância com a escolha de Belém como sede da COP30 em 2025, potencializando o turismo na região.
“O M.A.U.B vem sendo pensado a longo prazo e Belém precisava de um espaço como esse. Esse segmento da arte precisava de representatividade não só dos paraenses, mas principalmente dos artistas da Amazônia”, afirma Gibson Massoud, idealizador do projeto.
A programação inclui oficinas de arte urbana, visitas guiadas durante novembro e um festival no domingo (10), com atividades gratuitas de música, arte e esportes no Complexo Ver-o-Rio.
Como registro histórico, está sendo produzido um livro com fotos das obras da primeira edição, e todas as criações poderão ser conferidas no site do M.A.U.B, em um catálogo online com informações sobre as obras e os artistas.