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Fórum, no Pará, discute como a arte pode ajudar na justiça climática

Redação Culturize-se

Foto: Agência Pará

O Fórum Arte pela Justiça Climática — Reimaginando Futuros Sustentáveis, que ocorrerá em Belém, no Pará, de 16 a 21 de setembro, promete ser um espaço de intercâmbio global entre artistas e ativistas de 20 países. Organizado pelo Prince Claus Fund em colaboração com a Open Society Foundations, o evento antecede a COP 30 e busca explorar como a arte e a cultura podem atuar na promoção da justiça climática. A programação gratuita, realizada na Fundação Curro Velho, inclui rodas de conversa, oficinas, performances e instalações, promovendo discussões sobre temas como direitos territoriais, desenvolvimento sustentável e racismo ambiental.

A curadoria do evento é feita por Priscila Cobra, Renata Aguiar e Zayaan Khan, que trazem uma visão inovadora sobre como as artes podem ser uma ferramenta de resistência contra o capitalismo predatório. Priscila Cobra, multiartista afro-indígena de Icoaraci, destaca a importância de se recriar o futuro a partir da relatividade do tempo, enfatizando que é possível transformar a realidade em que vivemos. “Considero-me artesã do impossível, pois acredito que podemos emergir em novas ideias de futuros possíveis”, afirma ela.

Além de promover a troca de metodologias e experiências, o Fórum busca integrar diferentes formas de conhecimento, rompendo com as lógicas hegemônicas para vislumbrar novos modelos de justiça climática. A acessibilidade é uma prioridade, com todas as atividades sendo traduzidas do inglês para o português. Com um foco no impacto socioambiental e na construção de uma sociedade mais sustentável e inclusiva, o evento visa conectar a Amazônia — um dos territórios mais afetados pelas mudanças climáticas — a diversas realidades globais, fomentando diálogos que vão além das fronteiras geográficas.

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