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The Washington Post tenta se reinventar

Redação Culturize-se

The Washington Post
Foto: Reprodução/Internet

Um dos maiores jornalões dos EUA – e o primeiro a ser adquirido por uma magnata da tecnologia – o The Washington Post está à procura de uma nova marca para navegar pela competitiva indústria da comunicação.

O Post está em negociações para trazer o lendário publicitário David Droga para comandar uma nova campanha de marketing que redefina sua imagem, enquanto busca ampliar seu público e encontrar um espaço além da política presidencial.

Droga é fundador da agência de publicidade Droga5 e CEO da consultoria Accenture Song, que criou a campanha “The truth is hard” do The New York Times.

O slogan atual do Post, “democracy dies in darkness” (A democracia morre na escuridão), data de 2017, quando os ataques de Donald Trump aos jornalistas colocaram o Post e o Times no centro da política acirrada dos Estados Unidos. O proprietário do Post, Jeff Bezos, pegou a frase do icônico jornalista do Post, Bob Woodward, lembrou o então editor Marty Baron em seu livro de memórias, “Collision of Power”. “Como outros no Post, eu questionava a sabedoria de marcar todo o nosso trabalho com morte e escuridão”, escreveu Baron. Mas a frase parecia adequada ao momento. As assinaturas do Post aumentaram durante os anos de Trump. Em 2019, o Post exibiu um anúncio no Super Bowl com esse tema.

Agora, às vésperas de mais uma acirrada eleição presidencial, os grandes jornais estão tentando ampliar seu apelo para além das notícias mais duras e sombrias. O Post também mergulhou em uma busca por um novo editor-chefe para sincronizar esse novo status quo. O The New York Times e o Wall Street Journal também se movimentam para lançar novas campanhas de marketing nas próximas semanas.

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