Redação Culturize-se
A ascensão da economia feminina vem redefinindo o panorama empresarial de forma notável nos últimos anos. Em 2023, um fenômeno marcante veio à tona: as mulheres não apenas estavam ganhando terreno em setores tradicionalmente associados a elas, como beleza, mas também estavam conquistando espaço em indústrias historicamente dominadas por homens. Relatório recente do Yelp corrobora essa tendência, destacando um aumento significativo na presença feminina em negócios de serviços residenciais, superando até mesmo os empreendimentos no ramo da beleza.
Esse movimento reflete a crescente influência da economia feminina, nos EUA conhecido como ‘she-conomy’, um fenômeno que abarca o poder de compra e a influência das mulheres no cenário econômico global. Estima-se que as mulheres controlem uma parcela significativa dos gastos globais, mais de US$ 30 trilhões, e esse número continua a crescer. O relatório do Yelp também aponta que as mulheres estão buscando experiências de compra personalizadas e autênticas, além de serem mais propensas a apoiar empresas que defendem causas sociais e ambientais.
O empreendedorismo feminino é uma peça-chave nessa transformação econômica. Mais mulheres estão abrindo seus próprios negócios, impulsionando assim o crescimento econômico e ocupando cada vez mais cargos de liderança nas empresas. Esse aumento do mercado de trabalho feminino não apenas contribui para a renda familiar, mas também está levando a um maior investimento em produtos e serviços que atendem às necessidades específicas das mulheres.
À medida que avançamos para 2024, a ‘she-conomy’ continuará a moldar a economia global de maneira significativa. As empresas que reconhecerem e capitalizarem essa tendência estarão posicionadas para aproveitar as oportunidades de crescimento oferecidas pela crescente influência das mulheres no mercado. Ignorar essa mudança seria desperdiçar um enorme potencial econômico e uma fonte valiosa de inovação e diversidade.
