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Em crise, Paramount vê “Um Lugar Silencioso: Dia Um” como bote salva-vidas de 2024

Reinaldo Glioche

A Paramount hoje está em crise e contempla uma fusão ou mesmo venda. São circunstâncias adversas para o estúdio centenário que viu sua margem de erro diminuir consideravelmente. Do desinvestimento em produções originais para streaming ao maior critério para a aprovação de filmes para cinema, o momento definitivamente não é bom.

Um Lugar Silencioso: Dia 1
Foto: Reprodução/YouTube

Há seis anos, porém, embora já vivesse desequilíbrio financeiro, o estúdio vivia um bom momento nas telas de cinema com o lançamento de produções baratas e de grande sucesso crítico e comercial como “Um Lugar Silencioso”, “Bumblebee” e “Operação Overlord”.

Corta para 2024 e a prequela de “Um Lugar Silencioso”, terceiro longa da franquia idealizada por John Krasinski, que seria lançada em 2023 não fossem as greves dos roteiristas e atores em Hollywood, se fia como a grande esperança comercial da Paramount no ano. O filme não vai resolver os problemas do estúdio, mas pode fazer com que o ano fique no azul, o que ainda não aconteceu no pós-pandemia.

“Um Lugar Silencioso: Dia Um” não é dirigido por John Krasinski, que fica apenas na produção. Michael Sarnoski assume o posto. Krasinski, que se tornou um dos principais colaboradores do estúdio, lança a comédia familiar “Amigos Imaginários” em abril, que também suscita expectativas comerciais.

Mas voltando a “Dia Um”, estrelado por Lupita Nyong’o e que chega aos cinemas brasileiros em junho, podemos conferir no trailer abaixo momentos aterrorizantes vividos pelos personagens quando os alienígenas chegam à Terra, mostrando o primeiro dia em que o mundo precisou ficar em silêncio. A prévia ratifica o otimismo que o estúdio tem com seu produto e indica que este pode realmente ser um dos destaques do verão americano de 2024.

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