Reinaldo Glioche
O ano de 2024 dos estúdios de cinema foi afetado pelas greves dos roteiristas e atores de 2023. Ainda assim, o calendário de estreias da Warner Bros. esbanja qualidade e impacto. Arthouses como o novo longa de Luca Guadgnino (“Rivais” é da MGM, mas distribuído internacionalmente pela Warner), blockbusters com aspiração artística como “Duna Parte 2” e “Coringa 2” e sequências improváveis como a de “Os Fantasmas se Divertem” chamam a atenção.
O pool de estreias conta, ainda, com “Godzilla e Kong: O Novo Império”, “Mickey 17” e “The Watchers” e “Trap” – dois filmes da família Shyamalan, o primeiro da filha Ishana e o segundo marca o retorno do pai M. Night ao estúdio depois de “A Dama na Água” (2006).
Em maio a prequela de “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015) focada na personagem Furiosa, agora defendida por Anya Taylor-Joy, é a grande atração. Espere por uma pomposa pré-estreia no Festival de Cannes para “Furiosa: Uma Saga Mad Max” antes da estreia global em 23 de maio.
Não obstante, o estúdio lança nos cinemas uma nova incursão pela Terra Média. Em dezembro estreia a animação “O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim”.
É um line-up mais vigoroso do que o apresentado em 2023, em que a rebarba de um DCU descontinuado foi a grande atração. O pool de estreias ganha ainda mais tração pelo fato de que estúdios concorrentes como Disney, Universal e Paramount não dispõem de projetos tão diversos e capazes de suscitar múltiplas e intercambiáveis expectativas.