Redação Culturize-se
O Pavilhão Brasileiro “Terra”, com curadoria de Gabriela de Matos e Paulo Tavares, venceu o Leão de Ouro de Melhor Participação Nacional na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2023. Selecionada por um júri presidido pelo arquiteto e curador italiano Ippolito Pestellini Laparelli, a intervenção vencedora na 18ª Bienal de Arquitetura de Veneza “propõe repensar o passado para projetar futuros possíveis, destacando atores esquecidos pelos cânones arquitetônicos, em diálogo com a curadoria da edição, O Laboratório do Futuro”.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, cuja pasta investiu R$ 1,5 milhão na exposição com objetivo de dar “sequência à agenda de reconstrução do intercâmbio cultural internacional”, comemorou o feito no Twitter.
De acordo com os curadores, a mostra reúne o que várias pesquisas científicas têm comprovado: as terras indígenas e quilombolas são os territórios mais preservados no Brasil. Por isso, as práticas, tecnologias e costumes relacionados à gestão e produção da terra, como outras formas de fazer e compreender a arquitetura, estão situados na terra. E carregam consigo o conhecimento ancestral para ressignificar o presente e vislumbrar um outro futuro.