Redação Culturize-se | Fotos: Divulgação
Zonas de Sombra é o título e conceito proposto pelos artistas visuais Aline Moreno e Jeff Barbato, idealizadores do projeto, em cartaz até o dia 11 de agosto, com entrada franca, na Pinacoteca Municipal de São Bernardo do Campo
As obras selecionadas pela curadoria foram pensadas e desenvolvidas para fomentar o debate acerca da destruição ecológica, diagnósticos de futuro, a queima das memórias e assuntos que permeiam o campo da geologia, da natureza e sua preservação.
Nesse contexto de desafios e desequilíbrios , o curador Allan Yzumizawa reflete: "O pensamento ocidental, ao longo de sua história, estabeleceu um antagonismo entre os elementos da natureza e os da cultura. Diante de uma postura de dominação em relação à paisagem, o Homem ocidental impôs sua forma – moderna e reta – de modo a superar os movimentos caóticos e imprevisíveis do Universo."
A curadora Horrana de Kássia Santoz comenta que "Zonas de Sombra não impõe uma sentença, um juízo final, estéril de existências e coletividades" e observa que na exposição, "o fim é fértil". A partir dessa perspectiva, ela selecionou os artistas Gustavo Prata, Juliana Brandão e Licida Vidal para compor o seu núcleo curatorial dentro de zonas de sombra. As obras de Gustavo Prata, como o próprio artista diz, "atestam a subjetividade de um indivíduo fruto da claustrofóbica quantidade de informações e excesso de referências de uma cidade como São Paulo".