Rita Lee merece todas as homenagens. A cantora paulistana de 75 anos é tida como uma das principais expoentes do rock brasilero, sendo fundamental para o movimento Tropicália e para a música em si.
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Vivenciando hoje a remissão dos sintomas de um câncer, Rita Lee não perde o característico senso de humor nem a peculiar irreverência.
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Quer saber mais sobre nossa rainha do rock? Confira então seus melhores momentos.
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Rita Lee Jones de Carvalho, nascida na grande São Paulo em 1947, parte de uma família de classe média que a fez poliglota, tornou-se compositora na adolescência, sendo inspirada por bandas como The Beatles e Rolling Stones, além de cantores como João Gilberto e Cauby Peixoto. A jovem Rita Lee, então, largou a faculdade de Comunicação Social na USP para se dedicar à sua arte.
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Dedicação à música
Dedicação à música
Em 1966, Rita Lee juntou-se a Arnaldo Baptista e Sérgio Dias para formar Os Mutantes. Parte do movimento Tropicália, contra a ditadura militar vigente e a favor de uma sonoridade brasileira, a banda, que juntava referência como The Beatles, MPB e Jimi Hendrix, inaugurou o rock progressivo no Brasil com o álbum "A divina comédia ou Ando meio desligado" (1970).
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os mutantes
os mutantes
Entre os sucessos do trio, estão “Panis et Circenses", “Ando Meio Desligado”, “A Minha Menina” e “Balada do Louco”. Segundo diz o próprio Arnaldo Baptista, Rita Lee foi expulsa da banda em 1972, por conta de desentendimentos musicais.
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os mutantes
os mutantes
Após sair de Os Mutantes, em 1973, Rita Lee se aliou à banda Tutti Frutti, cujas suas funções eram tocar violão, piano, gaita e sintetizador, além de assumir os vocais. Essa parceria, mais tarde conhecida como Rita Lee & Tutti Frutti, rendeu um dos melhores álbuns de rock brasileiro, “Fruto Proibido” (1975), influenciando toda uma geração nos anos 80.
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Tutti Frutti
Tutti Frutti
Em 1976, depois de um show com a banda Tutti Frutti no Teatro Aquarius, Rita Lee estava em casa quando foi detida por conta de uma denúncia alegando que a cantora e seus companheiros de banda faziam uso de drogas. A cantora afirmou que os entorpecentes não eram seus, já que estava grávida de 3 meses. Mesmo assim, ela e os oito integrantes foram presos (Rita Lee, em domicílio) por semanas em plena ditadura militar.
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A prisão
A prisão
Sempre revolucionária, a Rainha do Rock foi a mulher que mais vendeu discos no Brasil. Ao lado de Tutti Frutti, Rita Lee lançou sucessos atemporais como “Ovelha Negra” e “Agora só falta você”; em carreira solo, fez canções reproduzidas em diversas novelas, tais quais “Um Anjo Caiu do Céu” (2001), “Cobras & Lagartos” (2006), etc., e por distintos artistas, a exemplo de “Mania de Você”, “Lança Perfume”, “Erva Venenosa” e “Baila Comigo”.
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O rock de Rita Lee
O rock de Rita Lee
Nem só de “Ovelha Negra” viveu a militância de Rita Lee. Enfatizando em suas músicas o poder de decisão feminino, a subversão dos estereótipos e a sexualidade livre, a roqueira também foi uma das primeiras a tocar guitarra no palco. Logo, visto que o cenário do rock era composto por homens, Rita Lee conquistou um espaço relevante mesmo em meio ao preconceito.
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Apologia ao empoderamento feminino
Apologia ao empoderamento feminino
Conhecida igualmente por seu jeito sem papas na língua, Rita Lee concedeu uma entrevista marcante para Fernanda Young em que condensou sua autenticidade ao proferir falas como:“Ah, mas não tô indignada, eu não tô nada. Eu tô cagando e andando, sabe? Vai se f****”.“(...) mas eu tô de saco cheio de tudo. Eu implico, né Fernanda, eu implico. Irrita Lee, né?”.
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Declarações sinceronas
Declarações sinceronas
Sua maior parceria foi com o multi-instrumentista e compositor Roberto de Carvalho, seu marido. Além dele, a musa do rock fez parceria com Ed Motta, Caetano Veloso e Zélia Duncan. Em seu especial Acústico MTV, ganhador do Grammy Latino, Rita Lee realizou parcerias com Cássia Eller, Milton Nascimento e Titãs.
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Grandes parcerias
Grandes parcerias
O cabelo ruivo com franja é reconhecível de longe. A rockstar também é um símbolo fashionista, dado que seu inovador estilo é imitado até hoje. Homenageando em suas performances de Del Fuego a Hebe Camargo, dos Beatles a David Bowie, Rita Lee abusou do visual psicodélico e andrógeno, que posteriormente deu lugar a roupas brilhantes, justas e cavadas. Eclética, Rita colocava na moda toda sua rebeldia.