Redação Culturize-se | Fotos: Rerodução/Internet 31/10/2024
Originária da região mediterrânea e do sul da Europa, a erva-cidreira, pertence à família das mentas e é identificável pelas folhas verdes e ovais de um agradável aroma cítrico.
Apesar disso, os motivos de sua popularidade estão majoritariamente ligados às propriedades medicinais, sobretudo seus efeitos calmantes sobre o corpo e a mente. Acredita-se que, antigamente, os médicos árabes usavam a erva para tratar pacientes nervosos com problemas cardíacos.
Também conhecida como toronjil ou folha de limão, essa planta cresce espontaneamente em prados úmidos, clareiras de florestas, nas margens dos rios ou em cercas vivas e campos cultivados, em solos ricos em matéria orgânica.
Além disso, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) lista seu uso tradicional – tanto em infusão quanto em extratos hidroalcoólicos, por via oral – para tratar sintomas leves de estresse mental e para facilitar o sono, assim como para distúrbios digestivos leves, como inchaço abdominal e flatulência.
Estudo publicado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, detalha-se que, atualmente, a erva-cidreira é combinada com outras ervas calmantes e sedativas, como valeriana, camomila e lúpulo, para promover um estado de relaxamento.
Várias pesquisas mostram que a combinação ajuda a reduzir a ansiedade e promover o sono. Por exemplo, em um estudo com pessoas com problemas menores de sono, 81% daqueles que tomaram a mistura de ervas com melissa relataram dormir melhor do que aqueles que tomaram placebo.
No que diz respeito ao consumo, tanto a adição ao mate quanto o consumo em infusão não devem ser exagerados. Não se deve ferver a erva nem adicionar água a 100 graus, pois isso pode fazer com que perca suas propriedades curativas.