Redação Culturize-se | Fotos: Direção Geral do Patrimônio Cultural; As belezas de Portugal
No início do século XVI, difundiu-se o uso do azulejo como revestimento de parede, usando padrões nas técnicas Hispano-mouriscas de corda-seca e aresta, produzidas em Sevilha e Toledo. A produção de azulejo em Portugal começou na segunda metade do século XVI, em Lisboa, com a atuação de artesãos flamengos que se instalaram na capital, trazendo consigo o seu "know-how".
O século XVII é decisivo para a afirmação do azulejo como arte identitária de Portugal. O século XVII foi a época em que se delinearam os diferentes usos dos azulejos: o padrão, o figurativo e o ornamento. Nesse sentido, é essencial entender como o azulejo foi entendido na época, contrapondo-o ao azulejo usado em outros lugares e culturas.
Entre o final do século XVII e inicio do século XVIII assistiu-se a um novo período evolutivo na azulejaria portuguesa, dominado, devido à influência holandesa, pela pintura a azul-cobalto sobre fundo branco. ficou conhecido como o período barroco.
A assimilação, tanto no azulejo como em peças cerâmicas tridimensionais, dos valores formais e técnicos da estética Neoclássica, que permaneceriam, com expressão eclética, até cerca de 1830, teve início na Real Fábrica de Louça, ao Rato, em Lisboa (1765-1835) na última década do século XVIII.
A produção de cerâmica entre meados do século XIX e os inícios do século XX ficou marcada pela industrialização do fabrico, permitindo que objetos cerâmicos entrassem, definitivamente na rotina dos portugueses
A História da azulejaria, a partir de meados do século XX, é difícil de caracterizar, pela multiplicidade de linguagens e propostas que apresenta, fruto do trabalho e pesquisa individual de cada criador.