Cinema
Por Reinaldo Glioche
22/03/2023
Fotos: divulgação
Com um orçamento de U$ 20 milhões e dirigido por um ex-dublê, "John Wick" não tinha grandes pretensões para além de ser um filbe B redondinho quando foi lançado no último trimestre de 2014. A adesão da audiência só não foi maior do que o entusiasmo da crítica, cuja referência no momento para o gênero de ação eram os longas estrelados por Liam Neeson.
O mercenário aposentado que volta a ativa depois que o filho de um ganster russo mamata seu cão, é aé uma premissa simples, mas que detona um balé de violência com o misterioso, taciturno e algo introspectivo personagem de Keanu Reeves no centro da ação. Lutas brilhantemente coreografadas, stunts inimagináveis, diálogos saídos do cinema brucutu dos anos 80 e a estética clean dos filmes de samurai fazem de "John Wick" um dos filmes fundamentais da década passada.
De repente, a Lionsgate se viu com uma franquia preciosa nas mãos. Não tão cara como "Matrix", para citar outra protagonizada por Reeves, com maior aceitação da crítica, igual penetração na cultura pop e tremendo potencial de expansão. Uma série de TV sobre o hotel Continental já está em produção e outra com Ana de Armas começará a ser gravada em breve.
Outra característica marcante é que a franquia nunca se levou a sério e abraça a sátira com gosto. A influência dos animes japoneses também ajudou a fazer de "John Wick" uma força universal, capaz de virar cult e ser incrivelmente popular em diferentes cantos do mundo.