Artes plásticas

As melhores exposições de maio

Redação Culturize-se

Maio 4, 2023

Fotos: Divulgação

O promissor e talentoso artista brasiliense Renato Rios expõe pela 1ª vez no Rio de Janeiro.  A mostra “Cruzeiros”, que reúne cerca de 40 telas recentes e inéditas, com ensaio crítico de Marco Antônio Vieira, está em cartaz no Mul.ti.plo Espaço Arte, no Leblon e a entrada é gratuita.

O nome da exposição, “Cruzeiros” parte do conjunto inédito de pinturas a óleo, sobre tela ou papel. Nelas, estão algumas das marcas registradas do artista. Como o uso primoroso da cor, a partir de jogos de contraste de excepcional equilíbrio e força. Segundo Marco Antônio, um dos trunfos do trabalho de Renato, também representado no nome da exposição, é a sua capacidade de fazer o cruzamento entre o figurativo e o abstrato por meio da cor. A exposição vai até 23 de junho.

Já em São Paulo, a Av. Paulista recebe a nova edição da Exposição da Paulista, uma das maiores exposições ao ar livre do mundo.  Com a curadoria de Baixo Ribeiro, este ano a Exposição trará obras de seis jovens artistas mulheres de diferentes regiões do país. A artista plástica de origem libanesa Catharina Suleiman assina  a obra "Pulso" (esta imagem).

Já Moka Negreios, nascida no Acre e formada em design gráfico, apresenta cinco painéis intitulados: Marabaixo, Peconha açaizeiro, Nove de ouros, Ribeirinhos e Mulheres do meio do mundo. Nesses painéis, a artista ilustra a vida de trabalho e lazer que acontece no meio urbano com forte influência da floresta.

Esta imagem é de um painel da gaúcha Talita Hoffmann, que enseja uma reflexão sobre saúde e trabalho. A exposição acontece de  7 a 31 de maio, ocupando um quilômetro da ciclovia da principal artéria da cidade, entre a Rua Augusta e a Alameda Campinas.

A partir do dia 11, a Galeria Luisa Strina apresenta "Oração", do artista plástico Thiago Honório. A curadoria é de Ana Paula Cohen. A mostra foi pensada como uma trama, uma espécie de exposição-procissão que toma os espaços da galeria, sediada no andar térreo de um edifício comercial. A partir deste corpo arquitetônico e dos deslocamentos do corpo do espectador, a exposição  permite que o trajeto seja constituído como uma oração, onde os trabalhos se pulverizam pelo espaço como signos gráficos, vírgulas, pontos estelares que tomam a arquitetura do local.