A Primeira Mostra de Arte Digital - MAD estreia com uma seleção exclusiva de obras criadas especialmente para este projeto por renomados artistas dos campos de sexualidade, gênero, direitos humanos, política e teologia.
Por Redação Culturize-se | Fotos: Divulgação
A característica comum entre todas essas obras é a exploração das tecnologias digitais de forma interativa, ampliando as fronteiras da criatividade dos artistas e proporcionando ao público novas perspectivas sobre diversas formas de expressão artística, especialmente à luz dos avanços das novas tecnologias. Assim, a Mostra de Arte Digital convida os espectadores a olharem de maneira renovada para a forma como consomem e interagem com a arte em suas várias manifestações.
É inegável que a democratização das tecnologias tem desempenhado um papel significativo na redefinição de nossa relação com todas as áreas, incluindo a arte. O meio digital tornou-se um ambiente propício não apenas para a disseminação de trabalhos artísticos, mas também um terreno fértil para a criação de obras por artistas de diversos campos. Entre 28 de setembro e 27 de outubro, a Galeria de Arte Cemig receberá uma seleção de cinco obras assinadas por sete artistas, todas concebidas para proporcionar ao público uma experiência imersiva e interativa.
Essas obras combinam projeções, música, dança, moda e luzes em movimento, permitindo que os visitantes vivenciem, reflitam e explorem novas possibilidades de diálogo com a arte contemporânea, desde as mais provocativas até as mais contemplativas. "A contribuição que deixamos com este projeto é exemplificar como a arte digital pode criar inúmeras experiências de interação e contemplação, por meio das possibilidades geradas pelo diálogo entre diversas linguagens artísticas", destaca Danusa Carvalho, produtora e idealizadora do projeto.
Além das obras interativas, a Mostra também oferecerá um Ciclo de Palestras abordando temas como tecnologia, inovação e o mercado da arte digital, com a participação de artistas, pesquisadores, Vj's e Dj's convidados. A programação inclui ainda intervenções artísticas nas ruas da capital mineira, expandindo as atividades para além das paredes da galeria.
Entre os artistas participantes estão a fotógrafa e artista visual Márcia Charnizon, com sua obra "Corpo de Baile", uma vídeo instalação que questiona a simbiose entre movimento e conexão dos personagens com câmera, espaço e tempo durante uma aula de dança; Brígida Campbell, com "Biophilia", que combina artesanato digital e imagens científicas antigas para questionar nossa conexão com a natureza; o duo Shima e Vamoss, criadores de "Oráculo AI", uma obra que surpreende ao combinar inteligência artificial com o Tarot
Paulo Santos apresenta "Tubos", uma obra sonora que convida o público a interagir com luzes, cores e música; e, por fim, Danusa Carvalho, fundadora da Casulo Cultura, em parceria com João Corsino, o Joca, desenvolveram "Trajetórias", uma intervenção que busca estimular reflexões sobre os caminhos que escolhemos e o processo de aprendizado por tentativa e erro.