Fotos: divulgação
A londrina tem um monólogo devastador e apresenta uma das atuações mais emblemáticas do gênero e da temporada. Sua interpretação da personagem título é superior ao desempenho de pelo menos três indicadas ao Oscar de Melhor Atriz.
Terror de verdade
O longa não se escora em jump scaries e subterfúgios narrativos para cativar a audiência. Pelo contrário, é um terror com veia melancólica que se enuncia como um intrincado estudo de personagem. Não à toa, Mia assina o roteiro em parceria com seu diretor
Cinema que dá gosto de ver
A perícia fílmica de Ti West é de encher os olhos. O longa é lindamente fotografado, a trilha sonora serve à narrativa com rigor e tudo resplandece na misè-èn-scène. Martin Scorsese derreteu-se em elogios pelo longa como uma "experiência aterradora".
Referência potente
O filme é uma história de origem de uma personagem vista em "X- A Marca da Morte" e Mia Goth inspirou-se em "O Mágico de Oz" e Bjork para compor Pearl, uma personagem que já adentrou os anais da cultura pop
Marca a volta do slasher
Muito se fala em "Pânico", mas o sucesso de um filme como "Pearl", sem uma grande marca por trás em sem qualquer adereço decorativo na narrativa, mostra que o slasher está de volta e agregando produções tão diferentes como essas duas. Quem ganha com isso, claro, é o público.