By Agatha Android
Cate Blanchett
Por Reinaldo Glioche
08/03/2023
Fotos : Divulgação
A atuação no filme "Tár", rendeu a oitava indicação ao Oscar da australiana e pode lhe render a 3ª estatueta, lhe colocando em um panteão raro na indústria do cinema. A personagem é genial e geniosa, de tato difícil, abusiva e carente. Uma figura complexa e arredia que a atriz tangencia com rigor e graça
Na refilmagem de Guillermo Del Toro de "O Beco do Pesadelo", Blanchett vive uma mulher misteriosa que poderia ser uma miragem ou um delírio. Alguém que parece capaz de manipular homens até sua perdição e como uma psiquiatra sem escrúpulos ela pode até mesmo fazê-lo
No cult queer de Todd Haynes, "Carol", a atriz vive uma mulher que se apaixona por outra mulher na Nova York dos anos 50. Casada e com um marido rancoroso, isso não necessariamente significa um "felizes para sempre à espreita" e Blanchett incorpora essa sombra com delicadeza e vigor insuspeitos.
No excelente "Blue Jasmine" de Woody Allen, Cate Blanchett vive uma sociealite bipolar empobrecida depois do fim do casamento que se muda de Nova York para São Francisco. A atuação lhe rendeu a segunda estatueta do Oscar.
Em "Vida Bandida", outro cult de sua filmografia, Cate vive essa dona de casa entediada e entristecida que se descobre como parceria de crime dos criminosos vividos por Bruce Willis e Billy Bob Thorton e ainda se apaixona pelos dois. A cena em que canta "Total Eclipse of The Heart" merece figurar nos anais do cinema.