O Prêmio Pulitzer foi criado em 1917 por Joseph Pulitzer, que mobilizou o mercado editorial para celebrar grandes feitos nas áreas do jornalismo, da literatura e da composição musical.
Mãe vietnamita atravessando um rio junto com seus filhos | Foto: Sawada Kyoichi, 1965
Um estudante de 17 anos de extrema direita prepara sua pequena espada para esfaquear o presidente do Partido Socialista Japonês. A cena aconteceu diante de um público de mais de 3 mil pessoas. O fotógrafo Yasushi Nagao foi o primeiro estrangeiro a vencer o Pulitzer.
Drama, impacto e composição em uma única foto. Um soldado ferido é amparado por um padre, durante uma rebelião de fuzileiros navais em uma base naval perto de Caracas, Venezuela. O padre arriscou a sua vida para dar os últimos sacramentos aos feridos em combate.
O fotógrafo percebeu que um eletricista que estava trabalhando em um poste de alta tensão havia sido eletrocutado e estava pendurado desacordado. Um operário subiu o poste para salvar o colega, fazendo respiração boca a boca. O fotógrafo registoru o momento e a vítima foi retirada de lá a salvo.
Abril de 1968. Velório de Martin Luther King. A foto mostra a dor da esposa e filha do mártir, que sintetizam o luto de toda a população negra dos Estados Unidos após o assassinato de uma das maiores lideranças de todos os tempo. Moneta ofi o primeiro homem negro a ganhar um Pulitzer.
A fotografia mostra a pequena Phan Thi Kim Phúc, de 9 anos, correndo em direção à câmera, chorando pelos horrores da bomba química lançada pelo Vietnã do Sul e que queimava sua pele. Ut a levou para o hospital, onde a menina ficou por 14 meses e passou por 17 cirurgias, até finalmente voltar a casa.
O fotógrafo imortalizou o momento em que uma garota de 19 anos e sua afilhada de dois anos caíram da escada de incêndio de um apartamento em chamas em Boston. O episódio levou os EUA a adotarem novas leis de escadas de incêndio.
A imagem mostra 11 guerri-lheiros curdos sendo fuzilados por apoiadores islâmicos do Aiatolá Khomeini, no Irã. A foto foi publicada no jornal iraniano Ettela’at. Na época, o autor da foto não foi revelado ao público, como um meio de proteger o fotógrafo. A autoria foi revelada somente em 2016.
O fotógrafo registrou a fome no Sudão, devastado pela guerra civil. A foto lhe rendeu o Prêmio Pulitzer e gerou um debate ético no mundo todo a respeito da representação do sofrimento. Pouco tempo depois, o fotógrafo cometeu suicídio, escrevendo uma nota sobre como as memórias da fome, das crianças, dos cadáveres e dos “loucos com dedos nos gatilhos” o perturbavam.
O time do Washington Post ganhou o prêmio Pulitzer em 2000 pelas suas imagens íntimas e acutilantes mostrando as dificuldades dos refugiados do Kosovo.
O fotojornalista australiano passou 14 semanas registrando a epidemia de Ebola no oeste da África.
O fotógrafo espanhol registrou idosos durante a pandemia do coronavírus. Entre todas as fotos da série, uma particularmente é icônica.